skip to main |
skip to sidebar
Meu Eu
Me
tranquei dentro de mim por medo de não confiar em mais ninguém, me isolei por
não acreditar que os interesses das pessoas eram realmente de ver o meu o meu
bem, hoje a única confiança que me resta é a do silencio e a de viver o meu eu.
Por muitas vezes fico em meu quarto escuro observando tudo que me acontece,
tudo que já me aconteceu e não consigo conter as lagrimas, talvez lagrimas
essas que me dão um alivio ou uma auto condenação. Fico com perguntas de que
desnorteiam a minha vida, será que vim a esse mundo realmente para ser feliz,
será que as pessoas gostam mesmo de mim ou é apenas um teatro ou até mesmo uma
forma de se aproximarem por algum interesse, não consigo responder tais
questionamentos, como? Por quê? Será? Respostas impossíveis a mim. O único
conforto que tenho é saber que a minha solidão me acolhe e me abraça, ela sim
sempre está comigo fazendo da minha vida um jogo, onde eu jogo sozinho e nem
mesmo assim sou vencedor. Hoje a coisa
que mais me entristece é não ter com quem conversar partilhar sobre as
alegrias, tristezas, realizações e sonhos. Ah solidão! Peço todos os dias que
suma da minha vida mais não consigo banir-te de mim, pois, és tu que me
alimenta e se torna o meu sustento. Na vida o que é constante é esperar do
mundo sempre que ele seja para nós motivo de felicidade, mais nunca queremos
ser para o mundo motivo orgulho. Viver sozinho significa viver na morte
interpessoal, e me encontro assim morto pela vida e vivo somente pelo pulsar da
vitalidade do meu coração sangrento de emoções fúteis e sem valor.
2012 Todos os direitos reservados.
Bruno Pereira Raimundo
Solidão algo triste, duvidas e incertezas que nos deixam mais longe da felicidade. Mas sei que essa solidão não sera para sempre.
ResponderExcluirEssa é nossa dura realidade, mais no fim tudo dará certo
ResponderExcluir