Não é que estamos sozinhos, tudo isso é uma questão de resiliência. Não adianta apedrejarmos a nossa vida para a construção de muros de terceiros, se nem mesmo você tem um lugar seguro para ficar. É uma pequena questão de razão, não se pode dar aquilo que não se tem. Nessa vida, nós em um contexto geral temos sobrevivido em função de outras pessoas e não estamos percebendo que a preexistência da felicidade mútua parte do pressuposto que ambos devem se doar e se aceitarem na condição de doadores daquilo que se tem, ou ir em busca daquilo que se quer. Não adianta muito sorrir na alegria e fugir nas lágrimas, isso é covardia, a felicidade plena é formada de pequenos momentos que tristes, que nas disputas da vida vão se tornando alegrias. As vezes deixamos de viver e passamos a sobreviver por causa de uma palavra dita, ou por uma palavra não dita. É estranho, mas é verdade o ser humano precisa do silêncio de muitos, mas também precisa da palavra certa e da Pessoa certa, seria bom sempre se essa pessoa estivesse ao seu lado. Verdade que gente complicada é essa,né? Em momentos precisa estar perto já outros necessita da solidão. Que gente é essa que deseja viver a bessa, mas que pra isso não quer pressa, essa gente sou eu, essa gente é você, que com lagrimas rega a vida e que com risos da Luz a a felicidade. Gente inocentada da vida tão amarga, que na ira das palavras se prende e se amarra ao nada da vida tão amargurada.
Bruno Pereira Raimundo
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